Espécies introduzidas em Portugal
Espécie invasora:
Trandescantia fluminensis Velloso (erva-da-fortuna)
Categorias Taxonómicas:
Reino: Pantae
Filo: não encontrado
Classe: Angiospermae
Ordem: não encontrado
Família: não encontrado
Género: Trandescantia
Espécie: Trandescantia fluminensis
Filo: não encontrado
Classe: Angiospermae
Ordem: não encontrado
Família: não encontrado
Género: Trandescantia
Espécie: Trandescantia fluminensis
Características da espécie:
Caméfilo herbáceo com caules compridos, prostrados, enraizando nos nós. Folhas com 3 a 8 cm, ovadas a Ovado-oblongas, agudas, um tanto suculentas, geralmente purpurescentes na página inferior, glabras. Flores reunidas em cimeiras paucifloras; pedicelos com 1 a 2 cm, delgados; sépalas com 3 a 9 mm, lanceoladas e mais ou menos naviculares, glabras mas com quilha um tanto pubescente; pétalas com 7 a 12 mm, Ovado-lanceoladas, brancas ou lilacíneas.
Esta é, uma das muitas espécies invasoras no nosso país.
Esta é, uma das muitas espécies invasoras no nosso país.
Origem geográfica:
Forma de introdução em Portugal:
Espécie introduzida para fins ornamentais.
Distribuição em Portugal Continental:
Minho; Douro Litoral; Beira Litoral; Beira Alta; Estremadura; Alto Alentejo e Baixo Alentejo.
Ambientes preferenciais de invasão:
Geralmente esta planta prefere sítios sombrios e húmidos, sendo muito comum no sub coberto tanto de matas geridas como de bosques naturais, zonas ripícolas áreas perturbadas e urbanas. Continua, no entanto, a ser cultivada em jardins. Apesar de se desenvolver melhor em zonas de sombra, também cresce com luz e muito azoto. Não tolera o gelo e a seca diminui o seu vigor.
Impacto no ambiente:
Esta espécie aumenta a sua distribuição muito facilmente por crescimento vegetativo; pequenos fragmentos dos caules radicantes originam uma nova planta com facilidade. É uma espécie persistente que forma tapetes contínuos, prevenindo deste modo a regeneração de plantas nativas.
Medidas de combate (Métodos de controlo):
- Controlo físico:
Pequenas áreas podem ser controladas arrancando manualmente, ou enrolando os “tapetes”. Em zonas quentes pode usar-se solarização, mantendo-se o plástico de 2 a 6 semanas. No entanto, é importante ter em conta que se fragmenta muito facilmente e que cada fragmento que tenha nós pode originar novas plantas com facilidade.
- Controlo químico:
recorre-se por vezes à aplicação de químicos, sendo o triclopir um dos princípios activos usados; pode ser necessário mais do que uma aplicação. Tendo em conta os possíveis efeitos adversos, nas outras espécies e no meio ambiente, a sua aplicação deve ser sempre muito bem ponderada, sendo desaconselhada em áreas naturais.
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